E de repente a democracia cabo-verdiana se descobre num terreno pantanoso. E o perigo de se afogar no lodaçal do imediatismo e das oportunidades conjunturais é hoje uma hipótese cada vez mais real, evidente, verificável, não exigindo qualquer esforço de análise ou estudo mais aprofundado, só possíveis aos mais avisados. Porque o povo já deu conta do estado das coisas e não está contente com o que passou a ver e a perceber.
O poder não pode andar na rua. O Tribunal de Contas (TC) é competente para cumprir e fazer cumprir as leis sobre prestação de contas do Estado. E para isso não precisa da “bengala” de nenhum membro do Governo, só das leis. Chega a ser anedótico o fiscalizador pedir apoio ao fiscalizado sobre matéria da sua competência.
13 dos 18 membros da Comissão Política Regional (CPR) de Santiago Sul, liderada por Nelson Centeio, acabam de formalizar o seu pedido de demissão do cargo à Comissão Regional de Jurisdição e Fiscalização (CRJF). E quando assim acontece cai o órgão no seu todo, nos termos do artigo 18 do regimento do PAICV.
Em Março último, Djuba Cavaco enviou uma carta ao Governo, através da Direcção Geral do Património do Estado, com conhecimento ao Senhor Ministro das Finanças, solicitando diligências para a conclusão do processo. Até este momento, não houve qualquer reacção da parte do governo.
Gestores dos Planos de Acção de Reformas Sectoriais e Gestores de Projecto vão ser supervisionados a partir de agora por uma equipa de coordenação de Reforma de Gestão das Finanças Públicas de Cabo Verde.
Presidente da Câmara Municipal do Maio, Miguel Rosa, visita esta terça-feira a ilha de Lanzarote, nas Canárias. Na bagagem leva uma intensa agenda de contactos para analisar cenários de cooperação em várias áreas, com destaque para o sector do turismo.
Os números são assustadores e não param de aumentar: 57 mortos, dezenas de feridos e desaparecidos num incêndio em Leiria. A ajuda espanhola já chegou e a francesa está a caminho da “tragédia maior”.