No dia 1 de Março, o Governo assinou publicamente, com o Loftleidir Cabo Verde, o «contrato de compra e venda de 51% das ações dos TACV/Cabo Verde Airlines”.
Em Conferência de Imprensa na capital do país, esta segunda-feira, 4 de março, o PAICV reage ao processo de venda da transportadora aérea nacional – TACV - afirmando que Cabo Verde está perante o “Governo mais intransparente da República". O maior partido da oposição faz, neste particuçar, referência às cláusulas de confidencialidade firmadas com a Icelandair, à relutância do Governo em divulgar o contrato e os valores em causa no negócio e à violação da lei das privatizações.
O arquiteto português Álvaro Siza Vieira, que projectou há 20 anos a nova sede do BCV, disse esta segunda-feira na Praia que enviou a maquete para "arquivamento" no Canadá, por estar convencido de que a contrução desse edifício não ia acontecer. Ainda assim, mostrou-se satisfeito com o andamento das obras.
Pelo que me foi possível constatar, a matrícula da Binter continua sendo nas Canárias.
O deputado João do Carmo, do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), fez uma declaração em que falu da crise dos TACV e as promessas eleitorais do Governo que não foram cumpridas. Para o PAICV, o Governo deve explicar ao país os contornos dos contratos firmados com a Binter e com Icerlandair.
Medida, já publicada no B.O., entra em vigor esta terça-feira, 23. São mais 5,5 milhões dólares (cerca de 550 mil contos) que o Executivo autoriza a TACV a contrair de empréstimo junto da Caixa Económica para fretar um novo Boeing a substituir o ‘Emigranti’, ao que consta, em reparação nos EUA.
O antigo ministro das Finanças José Tomás Veiga disse hoje que a transportadora aérea de Cabo Verde, TACV, era uma empresa autónoma a nível operacional, técnico, comercial e financeiro e que não dependia do recurso do estado.