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Helena Semedo descarta Presidenciais' 2021. "Não é impossível, mas não está nos meus planos"
Política

Helena Semedo descarta Presidenciais' 2021. "Não é impossível, mas não está nos meus planos"

A cabo-verdiana Helena Semedo, directora-geral adjunta da ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO) diz que de momento não está nos seus planos candidatar-se à Presidência da República, contrariando assim vozes que lhe apontavam como potencial candidata.

“…Não posso dizer hoje que é impossível, mas que não está nos meus planos, neste momento, não está”, afirmou Helena Semedo em entrevista ao jornal Expresso das Ilhas, cuja saída esta semana foi hoje antecipada por causa do feriado nacional nesta quarta-feira, Dia de Nossa Senhora de Assumpção.

Helena Semedo, que fez estas declarações ao ser abordada sobre a possibilidade de se candidatar ao mais alto cargo da magistratura cabo-verdiana, assegurou que ainda não pensou no assunto, já que vive fora de Cabo Verde há 15 anos e, por conseguinte, há pessoas que estão cá e que têm “mais condições” do que ela, mas poderá dar o seu contributo “na procura de uma solução.

Deixou, porém, transparecer que gostaria de ver uma mulher como próxima Presidente da República de Cabo Verde.

Semedo, que segundo o “Expresso das Ilhas”, termina o seu mandato em Dezembro de 2019, quer continuar a colocar a experiência adquirida ao serviço do mundo, mas, diz ela, “sempre que possível, quer contribuir para Cabo Verde”, seu país de origem.

Helena Semedo põe a hipótese de usar a sua “visibilidade” para “trazer mais mulheres para a esfera política e para a esfera internacional” e lutar para que em Cabo Verde haja “mais igualdade e mais equidade do género”.

“Só sei que não vou parar, porque julgo ter ainda muito para dar”, concluiu a directora-geral adjunta da FAO, que antes foi assistente do director-geral desta organização das Nações Unidas, além de ter desempenhado, em Cabo Verde, as funções de ministra responsável pelas pastas ligadas à Pesca, Mar, Agricultura e Recursos Naturais.

Para a dirigente da FAO, o que hoje se desperdiça, seja na produção, seja no consumo, “seria o suficiente para alimentar a África subsariana”.

Anunciou, por outro lado, que em Novembro a FAO vai organizar uma “grande reunião” sobre a agricultura em que o tema será “inovação”.

Segundo ela, hoje se debate cada vez mais a questão da agricultura verde, a protecção do ambiente, uma vez que os “recursos são cada vez mais escassos”.

Com Inforpress

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Redação