O escritor moçambicano Mia Couto defendeu hoje, em declarações à Lusa, que a dívida dos países africanos pode ser uma das vertentes num eventual processo de reparação do período colonial, mas não como forma de “culpabilização”
A presidente da Comissão Política Regional do PAICV (posição) em Santo Antão declarou hoje que os porto-novenses estão “a pedir socorro” perante a “situação de falta de transparência e rigor” na Câmara Municipal do Porto Novo.
António e Gil foram espancados pela PIDE, a polícia política do regime colonial, com mazelas no corpo que ainda duram, e depois foram remetidos em alturas diferentes para o esquecimento e escuridão do Tarrafal.
Os presidentes de Portugal e Cabo Verde afastaram esta terça-feira o espetro das reparações e celebraram uma “relação de excelência”, “sem tabus”.
...os discursos políticos do Governo, por vezes, passam a ideia de que as coisas estão bem. Não, não estão bem! A Governação do Ensino Superior, em particular, anda mal e aguarda-se por melhores dias. Para lá de certos discursos políticos de ocasião, e de algumas medidas de racionalidade duvidosa (como é o caso da fragmentação do ensino superior, num país tão pequeno como este), a realidade é crítica e preocupante, perante um país que, ainda, tenta descolar-se para o seu desenvolvimento e com muitos problemas básicos por resolver.
No dia em que a cidade da Praia celebra 166 anos (29 de Abril de 1858), Santiago Magazine publica uma grande entrevista com o historiador António Correia e Silva. Origem, crescimento, demografia, cultura e sociologia da maior urbe do país, erguida sobre pântanos, driblando crises sanitárias e sobrevivendo a revoltas até se impor como uma cidade rica e próspera. "Até chegar a capital, a Praia teve de fazer uma viagem histórica longa, cheia de avanços e recuos".
O debate da Regionalização do país voltou a emergir nos derradeiros anos. Periodicamente, tem-se retomado a discussão do assunto, se bem que sem consequências de maior. O tema regionalização mexe com interesses. Por isso, não é pacífico. Pois, trata-se de construir uma forma diferente de distribuição de poder e, nesse processo, há quem ganhe e quem perca.