Cabo Verde registou, no mês Abril deste ano, um aumento de 10,1 por cento (%) nas receitas totais face ao mesmo período de 2023, com o défice orçamental a aumentar, entretanto, de 0,3 para 0,5% do PIB.
O Governo anunciou hoje que a cobrança de impostos no primeiro trimestre aumentou 11,7% em relação a igual período de 2023, graças à reforma tributária e à informatização de serviços.
Espera-se que o anunciado estudo sobre o modelo de financiamento do ensino superior venha fornecer pistas. A nossa inquietude, contudo, prende-se com as afirmações do Sr. vice-primeiro-ministro, que não vê a falta de financiamento como sendo uma questão central do ensino superior em Cabo Verde, porque este, há de existir com certeza, mas só quando forem definidas que ensino superior queremos, e como obtê-lo. Não tendo essa noção, e nem como tê-la, é razão para perguntar, quo vadis ensino superior em Cabo Verde?
O PIB registou, em termos homólogos, uma variação positiva de 6,6%, em volume, divulgou hoje o INE que sublinha que em 2023 o PIB registou crescimento de 5,1%, depois de um aumento histórico verificado em 2022 de 17,4%.
Um estudo sobre o potencial do crescimento sustentável da pesca na economia de Cabo Verde revela que 9 por cento (%) da pesca praticada no país está acima do nível da sustentabilidade.
O Governo e os parceiros sociais assinaram esta segunda-feira, 5, o segundo Acordo de Concertação Estratégica, que prevê o aumento do salário mínimo até 20 mil escudos em 2027.
A desesperança está a levar a uma saída massiva de jovens, uma situação estimulada pelas autoridades nacionais e com o apoio externo, mas que se afigura extremamente preocupante para o futuro de Cabo Verde, conformando-se na falta de mão de obra, como já se começa a sentir, e na diminuição drástica da população. É claro que, no imediato, aparenta um quadro falso, favorecendo a estatística, quanto à taxa de desemprego e da pobreza, pois estas se diminuem, não pelas boas ações do Governo, mas sim pela emigração.