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Câmara Municipal de Santa Catarina, em 2024, sou Candidato às eleições

INICIATIVA CIDADÃ, IC é a força em constituição, que eu liderarei, para, em 2024, encarnar a tão desejada mudança e personificar uma virtuosa alternância, para a Câmara Municipal de Santa Catarina. Ela integra cidadãos nacionais e estrangeiros, residentes e da diáspora, sem partidos políticos e de vários partidos políticos, com o explicito fim de liderar e proporcionar um outro Desenvolvimento Autárquico para o Concelho de Santa Catarina.

PP da Boa Vista expulsa deputada do partido e pede sua saída da Assembleia Municipal. Amândio Vicente e Sérgio Corrá em contradição

Kátia Murgia, deputada do Partido Popular (PP) e vice-presidente da Assembleia Municipal da Boa Vista, foi expulsa do partido mesmo em ser militante e está agora a ser coagida pelo PP local para suspender o seu mandato. Motivo: ela votou a favor do Orçamento e Plano de Actividades da CM, pelo que está a ser acusada de traição e foi inclusive intimada a devolver 17 mil escudos de senha de presença.  Sérgio Corrá, líder da bancada do PP na ilha das dunas, confirma a “expulsão” de Murgia por decisão do partido, mas a medida não teve conhecimento nem aprovação da direcção...

Pan-africanismo e lealdade bipartida (ou cissiparidade pátrida) entre os letrados nativistas e regionalistas caboverdianos e entre os intelectuais nacionalistas e independentistas caboverdianos – Parte III

Os constrangimentos paralisantes, provenientes tanto da emergência nas ilhas de uma cultura crioula, peri-ocidental e peri-africana (na pertinente terminologia do sociólogo e historiador António Leão Correia e Silva) e consolidada em toda a extensão arquipelágica da colónia/província ultramarina na diversidade das suas manifestações materiais e espirituais, como também da ascensão económica e social e da aristocratizarão intelectual de negros e de mulatos caboverdianos, para utilizar expressões muito caras à doutrina culturalista instituída por Baltasar Lopes da Silva e...

Morte de bebés no HBS. E as mães? Quem paga as suas perdas?

Únicas a registar baixas na tragédia que abateu sobre o Hospital Baptista de Sousa, em São Vicente, as mães dos sete recém-nascidos falecidos, supostamente, por uma infecção generalizada, sofrem a duras penas pelo sucedido: primeiro a perda de um filho, um trauma difícil de digerir; depois, o sentimento de culpa, já que o relatório de inquérito chamou atenção para a sua gravidez de risco. Especialistas defendem que o Estado deve não só indemnizá-las como responsabilizar-se pelo seu acompanhamento psicológico imediato, a fim de evitar que entrem em depressão pós-parto, essa...

Política de História, Memória e Identidade em Cabo Verde – Parte III  

...faz todo sentido o que presidente do IPC disse acerca da necessidade de uma nova edição sobre História Geral de Cabo Verde. Aliás, essa necessidade já se encontrava prevista, pois, a DGPC e o IICTP notavam “Qualquer que seja o grau de aceitabilidade do produto final, é sempre possível uma outra versão da História de Cabo Verde, tanto melhor como pior do que esta.” Portanto, já é tempo de avançar com esse projeto, inclusive hoje temos melhores condições para uma versão melhor da nossa história. Falta apenas a vontade política!

Política de História, Memória e Identidade em Cabo Verde - Parte I

Este artigo vai debruçar sobre alguns aspetos referentes ao projeto de escrita da “História Geral de Cabo Verde”, com enfoque na sua historiografia (temas articulados e elaborados), algumas críticas e o impacto da mesma historiografia no atual sistema de ensino e na configuração da identidade caboverdiana. Sendo assim, o artigo está dividido em: Parte I: Projeto de História Geral de Cabo Verde; Parte II: Historiografia: omissões e assuntos silenciados; Parte III: A política educacional de mestiçagem em Cabo Verde; A Luta Contra o Branqueamento de História de Cabo Verde.

Louca verdade e outros (in)verosímeis desatinos, paradoxos e incongruências do quotidiano* - Primeira Parte

...o conceito/expressão “melhores filhos dos povos das nossas terras africanas da Guiné e de Cabo Verde” tem em Amílcar Cabral um alto sentido ético e uma elevada conotação moral, roçando quase uma presumida e aristocratizante superioridade moral (também ela presunçosa? Podemos perguntar-nos com toda a legitimidade, mas essa mesma adjectivação seria dificilmente aceitável no âmbito da interpretação da obra de Amílcar Cabral, na qual as questões morais, não somente as mais corriqueiras relativas aos comuns e anónimos militantes da causa da emancipação nacional e social...