Desde praticamente a independência de Cabo Verde que a comunidade castrense e o poder legislativo reconhecem a necessidade de adaptar e harmonizar o Direito Penal Militar com as novas realidades, submetendo-se aos princípios gerais do Direito, mas conservando as suas especificidades. Mas o tempo passa... e o poder político e legislativo nada fazem e vão permitindo que se continue a cometer injustiças em relação aos reformados das nossas Forças Armadas.
Se há clientelismo, se há iliteracia política, se há corrupção, se há uma exacerbada partidarização da Administração Pública, se há falta de fiscalização na utilização dos bens e dinheiro públicos, se há uma centralização desmedida e vergonhosa de tudo na capital do país, se os cidadãos têm medo de acompanhar o decorrer dos mandatos, se não há respeito pela opinião contrária, se não há tolerância pela diferença ideológica, se a justiça não funciona convenientemente, se o emprego é apenas para os boys e girls do partido do poder, se há espiões que vão...
O director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Manuel António da Lomba, afirmou este sábado, 11, na cidade da Praia, que não faz sentido ter um serviço de videovigilância em Cabo Verde em que PJ não tenha acesso directo.
Caríssimos colegas, seja qual for o rumo que, em consciência, entendam dar à vossa jornada de contestação, o notável caminho que até à data percorreram, jamais intimidação alguma conseguirá apagar dos roteiros cívicos de que é feita a vossa nação! O vosso digníssimo exemplo de resistência e coragem, configura uma inspiradora aula de cidadania que, estamos certos, contribuirá para a sublevação de uma escola diferente!
Sabemos que há muitos preconceitos por ultrapassar” e que esquecimento do glorioso papel das nossas forças armadas na nossa independência e na defesa dos valores democráticos (esquecidos pelo executivo do MpD) não ajuda à democracia, porque a História não se apaga. É regressando à História, não endémica e nostalgicamente, que aprendemos a evitar erros futuros.
Os jornalistas Simão Rodrigues, da Inforpress, José Carlos Semedo, da Televisão de Cabo Verde, e Teresa Pinto, da Rádio de Cabo Verde, venceram o Prémio Nacional de Jornalismo 2023, entregue sexta-feira, 03, pela AJOC.
Face ao quadro negativo e oneroso que o obeso Governo de Ulisses impõe aos caboverdeanos espera-se que nas próximas eleições autárquicas e legislativas o povo promova a mudança necessária que a situaçaõ do país está a exigir e rejeite os candidatos do MpD!