Parafraseando alguns deputados da oposição também afirmamos: “Os cabo-verdianos sentem sitiados no seu próprio país, os cabo-verdianos sentem-se humilhados. O governo do MpD falhou completamente no sector dos transportes”. Cabo Verde não está condenado a ter o seu presente e o seu futuro hipotecado, por uma política que pela sua natureza e orientação ao serviço “sabe-se lá do quê”, é incapaz de resolver os problemas nacionais e garantir condições de vida dignas ao povo cabo-verdiano.
Os dois partidos da oposição parlamentar em Cabo Verde criticaram hoje, após serem ouvidos pelo Presidente da República, a “insensibilidade”, a “falta de coração” e o “autismo” do Governo perante os problemas dos cidadãos.
Os deputados do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV – oposição) pelo círculo eleitoral de Santiago Norte instaram hoje o Governo a reverter o sistema de agrupamento escolar, cujo modelo, defenderam, “não serve” para a região.
A deputada do Partido Africano de Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), Carla Carvalho, acusou hoje o Governo de ser cúmplice ao “encobrir a gestão danosa” dos gestores da Ficase e de “normalizar a corrupção” em Cabo Verde.
O presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID, oposição) voltou hoje a solicitar “urgente intervenção” das autoridades por “falta de seriedade” na gestão da coisa pública na Câmara Municipal de São Vicente.
Dando este Governo do MPD profundos sinais da ilegitimidade pelo não cumprimento das promessas e compromissos eleitorais efetuados e o não cumprimento da Constituição da República, nomeadamente pela denegação da Justiça no tempo desejado e pela negação da segurança nos limites do que é razoavelmente aceite e suportado, a oposição deve, não só dar a voz à indignação, como tem feito, mas também, deve dar voz e substancializar a vontade de mudança que existe no país e dar voz à esperança que existe no interior de cada cidadão.
A deputada do PAICV (oposição) Janira Hopffer Almada disse hoje no parlamento que crises cíclicas e dificuldades estruturais sempre estiveram presentes, não sendo um fenómeno exclusivo da actual administração, condenando ainda a “atitude de vitimização” adoptada pelo Governo.