"Daí que,em todas as suas modulações, seja incandescente o percurso de José Luiz Tavares, sem receio da polémica e do sarcasmo quando é preciso, mas também generoso e de uma grande justeza ética. E lembremos aqui a advertência de Wallace Stevens: «a nobreza da poesia“ é uma violência interior que nos protege da violência exterior”». E mais não se peça a José Luiz Tavares, porque é daqueles que transporta o fogo e isso, a prazo, é o que dá conforto e fertilidade à morada dos homens. O resto é o gosto fátuo das farófias".
Perante a despudorada desfaçatez usurpatória desses landgrávios de baixa estirpe, cuja única lei por eles conhecida é a do alpinismo ou do trepanço, seja social, político ou cultural (se tal fosse possível, até decretariam a usucapião para permanecerem eternamente sentados nos plintos da Academia. Aliás, para os devidos efeitos, dever-se-ia considerar a ACL sem direção, uma espécie de vacatio administrativus, não podendo a atual praticar nenhum ato relevante em seu nome), há que convocar eleições no mais curto espaço de tempo, a fim de se livrar a Academia desses contumazes...
Equipa de especialistas da revista especializada Words Without Borders (Palavras Sem Fronteiras), elegeu o romance "Debaixo da nossa pele", do escritor cabo-verdiano Joaquim Arena, como um dos melhores livros traduzidos nos Estados Unidos em 2023, onde está nas bancas com o título “Under Our Skin”.
O romance “Siríaco e Mister Charles” do autor cabo-verdiano Joaquim Arena venceu a categoria prosa do Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa, organizado no Brasil, que anualmente destaca os melhores livros publicadas em língua portuguesa.
"Vai ficar para a história desse suposto “Estado de Direito Democrático” que um determinado Cidadão foi condenado à 7 anos de prisão efectiva não por uma decisão que fosse da responsabilidade de Juízes, mas por uma decisão tomada por um computador e por uma impressora, a quem as culpas devem ser assacadas".
Demite-se todo um governo porque há suspeitas de corrupção, escandalosos relacionamentos de amizade e dinheiro escondido, querelas eróticas em gabinetes de ministros, arremessos de velocípedes e outros engenhos verdes, conversas parvas no WhatsApp enviadas por sujeitos, provavelmente, alcoolizados em festas no Príncipe Real, maconhas escondidas no gavetão das meias e pijamas axadrezados. Um rol de acontecimentos trágico-cómicos semelhantes aos vividos na corte de Luís XIV. E a culpa é dos outros!
A lista dos finalistas é composta por cinco obras de poesia e cinco de prosa, títulos de artistas de três países diferentes: Brasil, Cabo Verde e Portugal, com os cabo-verdianos Mário Lúcio Sousa e Joaquim Arena, únicos escritores dos PALOP, candidatos ao prémio na categoria de prosa. Daqui sairão os vencedores, um de poesia e outro de prosa, que serão anunciados em Dezembro.