“Se para continuarmos a luta é necessário matar a nossa própria gente, eu me retiro e vou cuidar da minha vida”.
José Manuel Pinto Teixeira garante que entregou à Comissão Europeia documentos que provam a compra, a título pessoal, do terreno na Prainha. E alega que "cabe a quem acusa ou levanta calúnias o ónus da prova", acusando a eurodeputada Ana Gomes de "chicanice e jogos políticos".
A eurodeputada Ana Gomes (PS) negou esta terça-feira, 9, ter um projecto para "dizer mal" de Cabo Verde, reiterando haver "factos preocupantes" na questão da venda de um terreno, na Praia, ao ex-embaixador da União Europeia, José Manuel Pinto Teixeira, e pede divulgação de contrato.
O vereador do Urbanismo da Câmara Municipal da Praia reiterou hoje que o lote de terreno atribuído ao ex-representante da União Europeia foi uma compra e não doação” e desafia aqueles que defendem o contrário que apresentem provas.
O PAICV voltou hoje a questionar a "lisura e transparência" da venda de um lote de terreno, na zona de Prainha, na cidade da Praia, ao ex-representante da União Europeia, José Manuel Pinto Teixeira, considerando "infelizes" as declarações do partido do Governo sobre a eurodeputada Ana Gomes, segundo as quais esta “transformou-se numa caixa-de-ressonância de rumores”.
O Movimento para a Democracia (MpD) acusou hoje o PAICV de estar a manchar a imagem do Governo e de Cabo Verde, já que elegeu a fragilização do Estado de direito como sua bandeira.
Está aberta a guerra. Ana Gomes é uma eurodeputada pertencente ao Partido Siocialista português e apresentou uma participação contra o ex-embaixador da União Europeia em Cabo Verde, José Manuel Pinto Teixeira, ao parlamento europeu, acusando o diplomata de ter adquirido um terreno na zona da Prainha, cidade da Praia, atribuído pela Câmara Municipal da Praia, alegadamente como pagamento pelos apoios políticos dispensados ao partido no poder, o MpD, durante as últimas eleições realizadas em Cabo Verde.