O Governo prorrogou por mais seis meses um aval à Asociedade de Desenvolvimento Turístico Integrado Boa Vista e Maio (SDTIBM) para permitir a Câmara Municipal concluir as obras na praça Santa Isabel, em Sal-Rei. A resolução entra hoje em vigor.
O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças Olavo Correia, apresentou este sábado, 19, o projecto da zona económica especial turística do Maio, durante a qual manifestou o desejo do executivo em fazer da ilha um centro internacional de negócio.
O presidente da Câmara Municipal da Boa Vista, Cláudio Mendonça, classifica a permuta na qual, de acordo com a Resolução n• 24/2021, o Governo autoriza o Ministério das Finanças a proceder a "troca", do imóvel sito na cidade de Sal Rei, numa área de 54.838.88m2, na cidade de Sal Rei com um lote de terreno de 5.929m2, na entrada de Chã de Martinha na ilha de São Vicente, "um assalto ao território municipal".
Os cabo-verdianos votaram no MPD em 2016 porque disseram que tinham soluções para Cabo Verde, mas o que se tem verificado é um choro constante sobre os anos da governação do PAICV. Se fosse para votar e ouvir este choro, acredito que muitos teriam outro sentido de voto. A ideia de que todos os problemas são da responsabilidade do partido anterior, começa a ficar repetitivo. No final do mandato é momento de trocarmos de bengala.
O Governo de Transição consignada na lei n°13/74, de 17 de Dezembro de 1974: que aprovou o Estatuto Orgânico do Estado de Cabo Verde (EOECV); 30 de Junho de 1975 foi a data deliberada para uma eleição por sufrágio directo e universal em que resultou na primeira assembleia representativa do Povo de Cabo Verde, dotada de poderes soberanos constituintes, com a função de declarar a independência do Estado de Cabo Verde e elaborar a futura constituição política do Estado Cabo-verdiano.
A gestão fundiária em Cabo Verde tem dado muito que falar. Há muita coisa encoberta, violação de leis e de direitos, negócios obscuros, tráfico de influência, cumplicidades institucionais públicas.
O País assistiu em 2014/15 ao desfilar de um cortejo de denúncias públicas, em catadupas, de escândalos e mais escândalos financeiros que envolviam figuras públicas de proa do panorama político cabo-verdiano, tendo como palco não só o Parlamento, mas também a sociedade civil, através de redes sociais, jornais, rádios e televisão da época. A celeuma à volta desses escândalos atingia, de forma inequívoca, membros do governo, deputados, autarcas e figuras políticas ligadas ao sistema PAICV.