As ondas de choque da rejeição de Jassira Monteiro para encabeçar a lista do MpD à Câmara Municipal de Santa Catarina fazem-se sentir por todo o lado – inúmeras personalidades vêm manifestando o seu descontentamento, repudiando o partido de Ulisses Correia e Silva e solidarizando-se com a jovem política de Assomada. Afinal, por que o MpD descartou Jassira, tirando-lhe in extremis o pão da boca? E quais as razões para os ventoinhas renovarem cabeças de lista em mais três municípios onde é poder?
A actual autarca da Câmara Municipal de Santa Catarina, Jassira Monteiro, disse hoje ser a única candidata do MpD à presidência da câmara desse município santiaguense nas eleições autárquicas deste ano.
O município da Boa Vista está em festa (4 de Julho, dia da sua padroeira, Santa Isabel) e o presidente da Câmara Municipal falou em exclusividade para o Santiago Magazine sobre como a ilha está de saúde. Economia, política, turismo, projectos, relações com o Governo não escaparam à conversa.
Jogo de poder no município de Santa Catarina do Fogo provoca ruptura entre o presidente da Câmara Municipal e o seu vice, Carlos Rodrigues, supostamente por este se ter disponibilizado para constar de uma sondagem que indicará o candidato do MpD à presidência da autarquia em 2024. Alberto Nunes, o edil, alegando “quebra de confiança” e “ganância desenfreada para chegar ao poder” retirou-lhe pastas que acredita estarem a ser utilizadas pelo vereador (Infra-estruturas, Urbanismo e Acção Social), para a sua promoção pessoal.
O PAICV já deu entrada no Parlamento uma proposta de novo estatuto dos municípios onde propõe a parlamentarização do poder local e a limitação até três os mandados do presidente das câmaras municipais.
O deputado e conselheiro nacional do PAICV António Fernandes disse hoje que Cabo Verde “perdeu cerca de 32 mil postos de trabalho” de 2016 a 2022, devido à “política errada” do Governo sustentado pelo MpD.
Este artigo vai debruçar sobre alguns aspetos referentes ao projeto de escrita da “História Geral de Cabo Verde”, com enfoque na sua historiografia (temas articulados e elaborados), algumas críticas e o impacto da mesma historiografia no atual sistema de ensino e na configuração da identidade caboverdiana. Sendo assim, o artigo está dividido em: Parte I: Projeto de História Geral de Cabo Verde; Parte II: Historiografia: omissões e assuntos silenciados; Parte III: A política educacional de mestiçagem em Cabo Verde; A Luta Contra o Branqueamento de História de Cabo Verde.