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Partido Popular avalia “negativamente” Governo de Ulisses Correia e Silva
Política

Partido Popular avalia “negativamente” Governo de Ulisses Correia e Silva

O presidente do Partido Popular (PP), Amândio Barbosa Vicente, avaliou este fim de semana “negativamente” o Governo de Ulisses Correia e Silva que, após mais um ano de governação, continua “a falhar” nos sectores chaves e estratégicos do país.

A constatação foi feita na Cidade da Praia, pelo líder do partido, depois de presidir mais uma reunião quinzenal da direcção nacional do PP, para fazer o balanço de mais um ano de governação do Movimento para Democracia (MpD).

“O balanço é francamente negativo, sendo que o Governo tem falhado em grande parte das suas acções continua a não facultar informações de processos essenciais para o desenvolvimento do país e não está a cumprir com as promessas eleitorais”, salientou.

A nível da segurança pública, Amândio Barbosa Vicente felicitou o Governo pela implementação do Projecto “Cidade Segura”, que integra o sistema de videovigilância e reforço da iluminação pública, mas criticou a actuação do governante perante casos de desaparecimentos de pessoas, nos processos disciplinares da Polícia Nacional, nas Forças Armadas e no processo de vigilantes das empresas de segurança privada, medida essa que, no seu entender, tem contribuído ainda mais para agravar a insegurança no país.

O líder do PP lamentou também a actuação do Governo perante a situação de mais um mau ano agrícola, nos gastos nas deslocações dos governantes e “esbanjamento de verbas” em festivais, tendo argumentado que o Governo do MpD continua a fazer uma má gestão do dinheiro público, sem prestar contas e disponibilizar informações.

O combate à corrupção, o mau funcionamento do Tribunal de Contas, da Procuradoria-Geral da República e a liquidação do Novo Banco são aspectos que mereceram o parecer negativo do PP, que disse acreditar que todos esses aspectos negativos contribuíram ainda para a não aprovação do III Compacto do Millennium Challegenge Account (MCA) por parte dos Estados Unidos da América (EUA).

“A não aprovação do terceiro compacto do MCA tem a ver com a má gestão do dinheiro público, através das Águas de Santiago (ADS), dos processos de privatização da TACV e pelo aumento da corrupção no país”, assegurou o líder dos populares, que deu “cartão vermelho” à gestão dos dossiês dos transportes marítimos e aéreos.

Amândio Barbosa Vicente assegurou que em 2019 o PP vai continuar com a recolha de assinaturas nos 11 concelhos, de modo a sensibilizar as pessoas sobre a importância de uma “gestão responsável” da coisa pública.

Com Inforpress

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Redação