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Praia, Santiago, em Vias de Colapso?...
Colunista

Praia, Santiago, em Vias de Colapso?...

É constatação generalizada por parte dos santiaguenses, o contínuo enfraquecimento, omissão e/ou desaparecimento de atividades económicas, culturais, sociais, de produção de conhecimentos, qualidade ambiental e de ordenamento do território o que tem conduzido à elevada taxa de desemprego dos concelhos da ilha em relação aos outros e á redução de qualidade de vida dos residentes na Praia, Santiago.

Factos:

- Foi forçada a migração de atividades ligadas ao transporte aéreo, causando desagregação de muitas famílias, desativação de agências e do labor no setor de manutenção dos aviões e desemprego;

- Desaparecem algumas ligações aéreas diretas fundamentais para a ilha donde a demanda era maior, de e para EUA, Europa e Africa Ocidental, destruindo e prejudicando importantes atividades e dinâmicas de negócios que essas ligações facilitavam; de referir que ao contrário de outras ligações desativadas de outras ilhas, esse de Praia-Boston-Praia e Praia-Dakar Praia, por exemplo, não recebeu uma ampla e portentosa ação de repúdio por parte dos políticos, partidos e da comunicação social!

- Desapareceu o centro de artesanato e já não se realiza feira anual de artesanato na Praia migrando-se esta realização/atividade e negando-se á ilha um centro de artesanato e design que tanto também necessita!

- Desapareceu o «todo o mundo canta» que nasceu na cidade da Praia (sem que por cá se gabe de ser o original e não fotocópia que um tal José Lopes gabava do seu festival de música) e tanto contribui para a promoção de novos artistas e da música nacional;

- Já não há feiras anuais de livros com número e qualidade de acervos que os estudantes, pesquisadores e outros usuários tanto beneficiavam;

- Desativou-se os processos de criação da conservatória que certamente contribuiria para que a capital de um país tão musical tenha uma orquestra sinfónica ou mesmo orquestra de câmara como os virtuosos de Londres, Moscovo etc; mas também continua a não haver uma rede de bibliotecas municipais, uma livraria referencial da capital, um verdadeiro palácio de cultura/fórum cultural da capital, muséu de arte contemporânea, sessões regulares/academias de dança, teatro e musica de qualidade que todas as capitais e cidades civilizadas ostentam!

- A capital é a única do mundo que o não tem um parque industrial e os fatores de seu desenvolvimento como a agua e energia até hoje constituem um «hand cup» em termos de capacidade instalada e distribuição a todos os utentes 24 horas/dia;

- Os setores do mar e do turismo são expressão máxima do colapso de Santiago, atendendo a extinção e /ou omissão do pouco que existia e/ou devia existir em termos institucionais, infraestruturais/investimentos e formação para as pescas, administração marítima e portos e o atraso e/ou inexistência de um plano e sua implementação de um processo de infraestruturação turística como os da Sambala Village, Santigo Resort, Hotel Hilton (há 4 anos que arrancou o processo com a contrapartida- escola de negócios- já concluída), David Chou (com alteração inaceitável do projeto em termos do timing e localização no areal de Gamboa de dois hotéis, mais o edifício exageradamente alto aí instalado) e do desarranjo generalizado da ilha em termos de estética e ordenamento urbano, sinalização, acessibilidades no Santiago Norte e na Cidade Velha, serviços aos cruzeiros e desbloqueio dos inúmeros projetos à semelhança do que foi feito anos atrás só para o norte pela chamada ministra do norte! Não há condições globais para o desenvolvimento destes setores em Santiago estando os operadores e potenciais operadores seriamente constrangidos para participar no processamento de crescimento e desenvolvimentos nesses setores.

- Tem falhado o tento dos praienses em ter um espaço referencial do verde, iluminação, lazer, fontanas, feiras e eventos públicos no conjunto dos espaços Taiti/Sucupira/Parque 5 de julho; Do mesmo modo está muita gente desesperada pelo facto de não podermos salvar Gamboa, de forma a assegurar aí o parque internacional de futebol/desporto de Praia frente á ELECTRA, marina (que deve ter quebra-mar, instalação fronteiriça e sistema sanitário para evacuação das aguas negras e lixo sólido das embarcações e instalações), manutenção do festival de Gamboa e das embarcações e pavilhão para sua manutenção/construção (pelo menos até que a ilha tenha o seu complexo de construção, reparação, manutenção naval/embarcações de pescas em S.Martinho) e qualificação das condições para banhos no restante areal de Gamboa. É urgente a remoção da terra, a recuperação do areal para se recuperar a biodiversidade no areal de Gamboa selvaticamente posta em risco num país que se comprometeu e gasta rios de dinheiros em viagens e gastos com convenções sobre os oceanos e seus usos;

- Santiago e a única ilha onde a maior parte dos municípios (particularmente o da Praia), não tem construído e concedido aos mais pobres e incapazes de edificar, habitação social e/ou assistência na obtenção de lotes e construção, não contribuindo, salvo o atual concurso, para a melhoria das condições dessa inclusão e para a conformação / embelezamento urbanos das nossas cidades;

- A capital é dos poucos no mundo que não tem um centro convenções, uma feira internacional própria, um aeroporto internacional a sério, porto autónomo á altura do volume a caraterísticas dos negócios que, na ilha que a acolhe, são os mais expressivos do arquipélago;

- Não se assume a ilha como epicentro e não foram concebidos e implementados planos de instalação das plataformas (ou clusters como o outro governo concebera) do agronegócio, da praça financeira e do hub dos TICS, á semelhança do que se assume e se implementa as plataformas aéreas e do mar (500 mil euros foram angariados e gastos em parte, para a implementação de cada um dos respetivos planos nas ilhas do Sal e S.Vicente);

- Com exceção das bem-aventuradas firmas de Calu e Angela e Manuel dos Anjos e Irmãos Correia e Adega que povoaram Praia e Assomada de magníficos e estruturantes estabelecimentos/investimentos comerciais, boa parte da atividade está sendo dominada por operadores estrangeiros, incluindo os terrenos e avenidas principais da cidade da Praia, particularmente, o que pela intensidade e aniquilação dos comerciantes nacionais, impacta negativamente a economia local e nacional (esse caso abrange também outras lhas/cidades e impacta a saída colossal de divisas) e a própria sobrevivência das famílias cabo-verdianas (por favor, não me apelidem de anti-estranjeiro ou protecionista; proponho equilíbrio/proporção de condições para saudável competição!);

- A chamada onda de regionalização e descentralização tem sido concretizada com a aniquilação de Santiago em termos de realização de eventos legitimamente gerados na ilha e migração de instituições a atividades económicas que podem ser descentralizadas mas sem destruir a parte que deve permanecer na lha para sustentar a seu robusto e dinâmico crescimento duramente gerados pelo trabalho dos santiaguenses e residentes na ilha de sol a sol durante séculos. A descentralização faz-se em relação a todas as atividades e instituições centralizadas em qualquer ilha e não somente das que estão em Santiago;

- A ilha / cidades têm sido sujeitas a várias intervenções inglórias nas suas orlas marítimas, nos potenciais espaços verdes e na conformação estética e urbanísticas das habitações. O tratamento integral do lixo não foi implementado atempadamente e nem conforme a expetativa dos santiagueses, considerando os imputs então analisados e o facto de ser um projeto financiado pela União Europeia, organismo muito solidário mas rigoroso na qualificação das ajudas que disponibiliza;

- Santiago ficou fora, por critérios que nunca se compreendeu na ilha, de execução do cadastro predial financiado pelo MCA (escolheu-se Boavista, S.Vicente, Sal e Maio!). Consequentemente, não foi possível, por exemplo, negociar terrenos no Vale da Custa, - zona escolhida pelo investidor - para processamento de algas para produção de biodiesel, criando de início 25 000 empregos. Santiago, uma vez mais, perde «pole position» para atrair investimentos;

- Ao contrário do que acontece nalgumas lhas, para Santiago tem havido uma indiferença anormal por parte de boa parte dos políticos, jornalistas, partidos , ongs e forças vivas em geral, em relação á construção de uma visão para o desenvolvimentos integral de Santiago e um distanciamento censurável no estabelecimento e execução de lobies e processamento, incluindo debate e submissão de propostas concretas e sistemáticas das peças e etapas de uma agenda para esse desenvolvimento integral de Santiago; como exemplo, a estagnação do desenvolvimento dos setores do mar, turismo, indústria, energia e ordenamento do território. Nem mesmo a cooperação austríaca, com realização de viagens de autarcas de Santiago aos municípios austríacos e com a elaboração da versão zero do plano de desenvolvimento regional de Santiago e, ainda, com a vontade para continuar a financiar projetos de Santiago, se conseguiu dinamizar esse engajamento em Santiago como por exemplo, S.Antão fez com a cooperação luxemburguesa; Resultado: a cooperação foi-se embora sem regresso, não tendo havido um único gesto de cortesia/louvor pela ajuda concedida até então á região, sendo a destruição do projeto agro-industrial de Santa Cruz um exemplo típico da atitude dos decisores em relação às coisas e empresas de Santiago que foram sendo convenientemente destruídas sem chances de reestruturação como aconteceu algures no país;

- Santiago não conta com uma comunicação social que ocupa, na proporção que merece, de jornalistas dedicados á região e de tempos de antena para tratar das suas condições de desenvolvimento, seus atores e seus eventos como é feito nalgumas ilhas;

- Aliada a essas dificuldades na ilha, acresce-se a situação de insegurança nos centros urbanos, ocorrências pontuais de incivilidades, desânimo em relação á qualidade e quantidade de intervenções civilizadas nas regiões de Santiago por parte dos decisores/autoridades e consequente desmotivação para exercício de cidadania;

- No domínio do desporto, falta infraestruturas de referência em Santiago Norte (futebol+atletismo), capacidades técnicas e organizacionais, mais pavilhões desportivos e estádios oficiais de futebol para poder qualificar e folgar o uso do estádio da Várzea em Santiago Sul;

- Em suma, a situação atrás, acrescida do maior índece de desemprego dos municípios da ilha em relação aos restantes do arquipélago, da não assunção e implementação dos epicentros das plataformas do agro-negócio, praça financeira e hub dos tics e dos atropelos á implementação do polo de formação para o mar, da implantação do parque industrial e do centro de convenção, a ilha, a meu ver, se direciona desesperadamente para o colapso a níveis social, económico, cultural e ambiental e do próprio bem querer.

Que medidas para refrear esse curso num desdramatizado combate pela salvação de Santiago?

- Aprender a gerar e votar decisores que não se acovardam e que não têm complexos de assumir as potencialidade e legítimas aspirações de Santiago no quadro do processo de concepção e execução de programas de desenvolvimento integral, sustentável e equilibrado de Cabo Verde;

- Combater as péssimas opções de exploração e utilização de espaços verdes e costeiros e das belas encostas das nossas cidades, vilas e aldeias, como o Taiti, Gamboa, encostas, vales e ribeiras no sul e norte de Santiago; aqui a defesa da Gamboa só com marina, manutenção do do festival d Gamboa, instalações para lazer náutico e do desporto internacional de praia (á frente da ELECTRA), pequeno pavilhão provisório de construção naval a apoio náutico, ribeiras rurais com acessibilidades civilizadas e infraestruturação turística no interior e nas zonas costeiras (esperemos que o governo/CMP facilitem/executem negociação para transladar para o espaço entre ELECTRA e Arquivo Nacional, os hotéis antes previstos, malvada e ilegalmente, para edificação no areal de Gamboa junto á marina);

- Edificação, no espaço a vagar pela Sucupira, do edifício Fórum Cultural da Praia (que se espera ser um magnífico edifício, referencial desta capital cultural tanto em termos estéticos como de conteúdo, devendo integrar salas bem dimensionadas e adequadas para sessões de teatro, música, artes contemporâneas e outros eventos culturais, as academias de música e teatro e de danças). Integrar tal edifício no conjunto de outros espaços do parque 5 de Julho, onde funcionará o parque de diversão já quase concluído, e para a realização de feiras em parque aberto de culinária (e de cinzas), de livros (veja-se a feira no parque junto a Marques de Pombal em Lisboa) devendo permanecer o parque/serviço de ambiente magnificamente criado e gerido pela CMP, o anfiteatro para espetáculos e a «Kaza padja» devidamente reabilitados e reintegrados; todo esse espaço (sucupira e feira 5 de Julho), equipado com magníficas fontanas de agua combinadas com iluminação decorativa, bancos e muito verde e um bem-dimensionado parque de estacionamento, deverá constituir um belo complexo referencial de cultura, lazer e beleza da cidade da Praia, uma capital atlântica de um país de muita cultura, em vez de vender esse espaço para um investimento de comercio! Essa intervenção, capaz de qualificar essa parte única central da cidade da Praia deverá ser completada com uma intervenção numa extensa faixa do Taiti (entretanto expropriada pelo governo a favor da Praia como este fez nas outras cidades), ao longo da Avenida Cidade de Lisboa, equipando-a com fontanas, bancos e muito verde, iluminação condizente e um espaço retangular suficiente para realização, em espaço público que rareia na cidade, feiras, comícios, circo da cidade, parque do natal etc; Aí sim, esse espaço será o «downtown» da cidade conforme publicitou um dos políticos com projetos (igreja, escola e centro comercial) completamente inapropriados para tal efeito;

- Concluir o sistema de recolha e tratamento de lixo, incluindo triagem e produção de energias na base do seu aproveitamento conforme se convencionou na fase de discussão desse projeto financiado pela União Europeia;

- Iniciar com urgência a execução do cadastro predial de Santiago sob pena de aumentar a não-competitividade de Santiago ;

- Executar programas especiais de habitação social para diminuir o atraso na disponibilização de habitações condignas aos incapazes de as obter nos nossos municípios (particularmente na Praia), usando atuais ofertas da China para 4 bairros na capital, programas do governo para reabilitar, concessão de casas para todos e construir/conceder lotes/assistir na construção para esse programa;

- Repôr e/ou apetrechar a ilha com as condições institucionais, económicas , infraestruturais, de negócios e de conhecimentos, de momento omissas e/ou migradas e que têm a ver com a administrações autónomas marítimas, portuárias e das pescas e ensino marítimo (designar a comissão para instalação da unidade da UNICV para formação para o mar na Praia no novo campus ou no velho campus de UNI-CV - este a vagar proximamente - de forma a potenciar a descentralização da produção e disponibilização dos conhecimentos e empregabilidade no mar para o sul), fatores de desenvolvimento industrial e de negócios e criação de emprego como o centro de convenções, parque industrial, FIS (Feira Internacional de Santiago), aeroporto internacional de verdade, serviço de manutenção aérea e linhas aéreas diretas internacionais e implementação dos epicentros das plataformas do agro-negócio, praça financeira e hub das TICS;

- É manifesta a necessidade da Praia retomar a realização o «Todo o Munto Canta», uma criação original da cidade que promoveu inúmeros intérpretes de todo país e música cabo-verdiana. É inaceitável a condição atual da Praia de esperar para participar nos eventos doutros á espreita de um improvável sucesso com premiação;

- É humilhante a desativação do centro e da feira anual de artesanato, migrando mais essa atividade para fora da ilha e não dignar-se á construção do nosso centro de artesanato e design de Santiago (ilha com imensa tradição/produção do artesanato e que acolhe a capital de um país com turismo como atividade económica principal) e o apoio á retoma urgente da realização de feiras que, na Praia, era um acontecimento regular e de marca da cidade;

- Estruturar, particularmente, a organização e capacitação para o teatro e carnaval, colmatando a ausência de uma intervenção de índole discriminação-positiva por parte do Governo e que a CMP, os privados e o reduzíssimo apoio do Ministério de cultura têm consentido, ficando o atual carnaval praiense muito longe daquele que a Praia vinha apresentando no passado e que merece nos dias de hoje;

- Regionalizar a RCV, reservando para as regiões/ilha, as faixas horárias das 8:00 – 12:00, das 14:00-19:00 e das 20:00-24:00, para produção e cobertura de assuntos, atividades de desenvolvimento integral dos locais na ilha, na sua língua e por profissionais dedicados á região. As restantes faixas horárias devem continuar a ser dedicadas ao simultâneo cobrindo áreas de interesse geral da nação;

- Conjuntamente com as instituições e eventos atrás reclamados, exige-se a retoma do projeto da conservatória de modo a otimizar as potencialidades e falhas que a ilha mantém no domínio cultural e que impede a estruturação de uma oferta adequada permanente de um programa anual cultural de qualidade na ilha maior;

- É mister que, apesar de possível represálias, o governo tome medidas de forma a capacitar técnica e financeiramente os operadores nacionais de comércio de forma a competirem com as firmas estrangeiras sob pena de essa classe nacional desaparecer e inúmeras famílias passarem a engrossar as estatísticas da pobreza dos locais. Arriscaria propor que, apesar do colossal apoio económico que um dos países de origem de uma das classes de competidores representa, o governo limite em número a quantidade de licenciamentos de estabelecimentos comerciais de estrangeiros por bairro, barrando a falência generalizada que está ocorrendo com operadores/comerciantes cabo-verdianos, que enfrentam, quase mensalmente, com funcionamento de novos estabelecimentos de estrangeiros ao lado com preços inferiores. Que futuro para eles e para a economia de Santiago/CV?

- É premente o combate para que Santiago retome a implementação das condições do desenvolvimento do turismo e das atividades ligadas ao mar que as autoridades têm negado á ilha, há décadas, não obstante as enormíssimas potencialidades da ilha nesses setores! Por enquanto, as forças sociais e políticas devem ajudar a melhorar o «master plan» turístico santiaguense e o programa para a transição/desenvolvimento/crescimento azul que pouquíssimos santiaguenses conhecem e que devem incorporar medidas e projetos relevantes para a estruturação das condições do desenvolvimento sustentável a adequado desses setores em Santiago (os 7 projetos já aprovados integram algo a respeito? Eu e Muitos santiaguenses não temos como saber! Esse processo deve integrar a designação de comissões da região para o levantamento das necessidades de infrastruturas marítimas e turísticas estando parte dessas instituições marítimas num leque de contribuições enviados pelo autor deste artigo ao Sr Secretário de Estado da Economia Marítima (sem reação!), a alguns técnicos e a alguns políticos /presidentes das câmaras municipais de Santiago.

- Retomar urgentemente a cooperação especial de Santiago com Áustria e reforçar as existentes com China, Luxemburgo, Espanha, Portugal, Brasil, Senegal e Angola;

De um modo geral, se não se reverter imediatamente a situação atual relativa ao turismo, mar, energia, ordenamento nas cidades, comércio, segurança e ambiente em termos de melhorias das condições institucionais, infraestruturais, capacitação/formação e continuar-se a não assumir descomplexadamente as intervenções estruturantes assinaladas atrás e relativas ás plataformas, com epicentro em Santiago, ao parque industrial e ao centro de convenções, o desemprego e falência das classes empresariais, das famílias e a impreparação da ilha para a competividade no quadro das autonomizações/descentralização/regionalização, da forma com está-se a iniciar, Santiago, infelizmente, estará em via acelerada do colapso, não obstante a ilha estar habituada a navegar contra a maré (diga-se, sistema).

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Redação