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Camponês da minha terra!
Cultura

Camponês da minha terra!

Camponês de olhos inchados

Fitando o céu, as nuvens, a estrela...

Rogando pela gota milagrosa que tarda.

O Campo perdeu a vida,

O cantar do galo virou silêncio,

O cão de guarda perdeu a fala.

Há um choro retido no peito

Há lágrimas presas na esperança...

E há um medo que já mata.

Mas a prece continua

A fé nunca morre

O camponês não morre.

Há um medo muito grande

Uma incerteza que tortura

Não há chave para abrir a chuva

Mas a nossa fé tudo abre.

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SOBRE O AUTOR

Redação